sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pro Netinho e Manika


A história das canetas de Leandro (baseada em fatos boçais)



Sala de aula: bagunça, gritaria, a farra estava boa. Sobrou até pro guardinha que fazia a segurança da escola. Bolas de papel, sim, muitas. E uma delas foi parar lá perto do Leandro que procurava por suas canetas subitamente desaparecidas – e era chacota, haviam escondido elas.  
“Cavalão, cavalão!” – bradavam os meninos ferindo a dignidade do guarda então ressabiado.
Doutro lado da sala de aula, nada: Leandro ainda procurava incessantemente por suas benditas canetas.
“Lero lero, cavalão” – continuavam os pestinhas. Mas como ninguém é besta, o homem fardado foi acabar de vez com aquela pouca vergonha. Já já estava plantado na porta da sala de auala. Imagine o leitor um silêncio  absoluto e a atenção dos pirralhos toda voltada à bruta que os olhos furiosos daquele homem transmitiam. E foi  com voz firme que ele esbravejou a pergunta: “Posso saber o que é que está acontecendo aqui?”
Leandro: “Roubaram as minha canetas!”

Roteiro: Maria Lígia



Bar ruim é lindo, bicho!